domingo, 27 de maio de 2012

Vale a pena ver de novo!

Esse vídeo mostra como foi o lançamento do nosso jornal e a nossa exposição fotográfica...

Em uma sala do próprio colégio  os alunos do projeto apresentaram para outros alunos, professores, direção e comunidade parte do que foi feito durante um ano de curso, o jornal foi o suporte ideal para expor nossas ideias, opiniões, inquietações e claro aprendizado...

 A exposição fotográfica foi o despertar artístico da turma e que acabou chamando tanta atenção quanto o lançamento do AfroCultura...

Foi um projeto marcante e gratificante que vai ficar na história de cada um que viveu esse aprendizado, e essa luta por uma educação mais democrática.

Confere aí nosso trabalho:




sábado, 26 de maio de 2012

Trabalhando... e muito!

 (1- produzindo a paródia: TÔ BEM NA PARADA)


(2- discutindo a entrevista http://www.jornalcomunicacao.ufpr.br/node/8205 )


 (3- depois da apresentação da paródia: TESOURO QUE NINGUÉM PODE COMPRAR)


 (4- produzindo a paródia: VIM PARA O AFRO )






(7- produzindo a paródia: VIDA DE BACANA)

Em ação... parte II















Elza Soares e Emicida


Ainda no clima da aula anterior:

Nega do Cabelo Duro


Planet Hemp

Ondulado, permanente
Teu cabelo é de sereia
E a pergunta que sai da mente
Qual'é o pente que te penteia?...
Quando tu entra na roda
O teu corpo bamboleia
Minha Nêga meu amor
Qual'é o pente que te penteia?...
Teu cabelo a couve flor
Tem um "que" que me tonteia
Minha nega, meu amor
Qual'é o pente que te penteia?
Misamplia a ferro e fogo
Não desmancha nem na areia
Toma banho em Botafogo
Qual'é o pente que te penteia?...
Nêga do Cabelo Duro
(Oh minha Nêga!)
Qual'é o pente que te penteia?
(Qual'é o pente!)
Qual'é o pente que te penteia?
(Qual'é o pente!)
Qual'é o pente que te penteia?
Oh! Nega!...


Cabelo Ruim? Mas como assim?

A aula de hoje não saiu da cabeça, pois é, falamos sobre o preconceito que existe com relação ou cabelo crespo, que muitas vezes é visto como um cabelo ruim, quando na verdade é um cabelo diferente do padrão imposto pela mídia, e que como símbolo identitários precisa ser valorizado e respeitado...

Lemos e comparamos a história de duas personagens de nossa literatura Jussara, personagem do conto Incidente na Raiz de Cuti e a pequena Lêlê do livro O Cabelo D Lêlê de Valéria Belém, que tiveram histórias diferentes de identificação e valorização racial, a literatura foi um dos caminhos que utilizamos para a reflexão sócio cultural.

O meu cabelo tá na moda...



 


Cabelo Duro


Itamar Assumpção


Eu tenho cabelo duro
Mas não o miolo mole
Sou afro brasileiro puro
É mulata minha prole
Não vivo em cima do muro
Da canga meu som me abole
Desaforo eu não engulo
Comigo é o freguês que escolhe
Sushi com chuchu misturo
Quibebe com raviole
Chopp claro com escuro
Empada com rocambole
Tudo que é falso esconjuro
Seja flerte ou love story
Quanto a ter porto seguro
Tem sempre alguém que me acolhe
É com ervas que me curo
Caso algum tombo me esfole
Em se tratando de apuro
Meu pai Xangô me socorre















sexta-feira, 25 de maio de 2012

Enquanto isso na sala de aula...

(1) Professora Veronica em ação


(2) Os alunos em ação


(3) Acertando o passo na dinâmica


(4) Olha a foto meninas


(5) caminhando e cantando


(6) O corredor








Vídeo de divulgação

Nós passamos esse vídeo no início desse semestre para divulgar o projeto e incentivar, encorajar ainda mais nossos alunos para que eles continuassem com a mesma vontade do início do ano.
E nós conseguimos! Então, vamos mostrar também à vocês o que fizemos nesse vídeo de divulgação!

Temática nova... novas discussões!

Deixamos para traz toda a musicalidade do samba, e iniciamos uma nova temática: a beleza negra e a mídia, mas antes nosso jovens tiveram refletir sobre “o que é ser uma pessoa bonita?” e olha só o que eles disseram:



"Para ser bonito não é preciso ter um corpo estruturalmente perfeito,nem por sua cor de pele,cabelo ou entre outros,mas sim ter um bom caráter,uma boa autoestima e se sentir bem com o que você realmente é,porque o que pode ser bonito por fora pode ser muito desagradável por dentro. Por isso acho que ter um corpo magro e não ter uma boa saúde,isso não é ser feliz." 
Edna Moura


"Ser bonito é você gostar de você própria,ter caráter e acreditar que não importa você ser magra ou gorda,ter olho claro ou não.O importante é forma que você toma suas atitudes,se elas te fazem ser uma pessoa melhor ou não.
As vezes podemos não estar satissfeitos com o cabelo,com a cor da pele ou até mesmo não se amar como pessoa que você é,mas se você não se amar quando olhar para uma pessoa na sua frente não haverá significado,pois se você não se ama você não conseguirá amar,gostar,ou achar ninguém melhor. Nós como humanos,temos tanto virtudes como defeitos e temos que enxergar os dois lados,porque esses dois lados fazem parte de nós. Todos somos bonitos com cada um dos seus jeitos e podemos ver essa beleza não só olhando para ela,mas podendo ver com as suas atitudes tomadas." 
Rayonara do Nascimento.



"Ser bonito é gostar de si próprio,não ligar para o que os outros dizem e se arrumar de acordo com as suas preferências.Mas devemos cuidar da nossa saúde,pois ela faz parte da sua beleza,pois uma pessoa feliz,saudável se torna bonita,para deixar a saúde preservada." Washington M. Pereira


"Para mim ser bonita não precisa você ser magra,nem alta,nem ser branca ou negra.Ser bonita só precisa você ter caráter,ter autoestima e acima de tudo gostar de você próprio.Deus criou a todos do jeitinho que você é,se ele fez você assim é porque você fica bem assim.Eu não me importo com o que os outros falam de mim porque eu fico bem assim do jeito que sou." 
Amanda Ferreira

Paródia: nossa primeira produção!


Como vocês já sabem, nós estamos falando sobre Samba e, como este gênero musical genuinamente afro-brasileiro está presente em todos os meios sociais e contextos culturais, nada melhor que levá-lo à sala de aula. Nosso objetivo foi o de divulgar e valorizar a cultura dos afrodescendentes brasileiros para os nossos alunos para que, no final da sequência didática, eles produzissem paródias de alguns sambas utilizando a valorização do afro-brasileiro como temática.

Nossos alunos receberam como música base Tiro ao Álvaro, de Adoniran Barbosa e Fugidinha, do grupo de pagode Exaltassamba. Divididos em grupos e sempre orientados pelas professoras, os grupos fizeram as paródias que vocês vão ler a seguir. Só uma explicação: escolhemos Tiro ao Álvaro por ser uma música de fixação melódica rápida e por conter rimas que facilitariam a construção das paródias, e Fugidinha por ser de conhecimento de TODOS eles. Vale salientar que as músicas foram interpretadas com os alunos antes da produção. Agora vamos deixar de conversa e partir para o que interessa!


Quanto mais ouvia você falar
Me dava curiosidade de escutar sobre o Afro
Que as professoras não paravam de explicar

De tanto olhar pra Wanessa pude enxergar
Que ela é uma menina de arrasar
Que linda Francielle é
Quanto à Samily caladinha France não é
E Verônica sua bacana vive em Copacabana


Alunas:   Rayonara do Nascimento
 Amanda Ferreira



De tanto estudar o afro pra argumentar,
O negro pra mim parece sabe o que?
Ouro,um tesouro que ninguém pode comprar
O projeto tem coisas que nos fascina
Que ninguém imagina
Fala dos africanos,
O litera asfro invade pensamentos de argumentos
Quem faz o afro,tem muita,muita sorte.

Alunas:   Cintia Raquel
                  Katheenn Brasil
               Geofry Hanney 




    De tanto vim para o Afro estudar
Samba,paródia e sabe mais o que?
Toda a cultura do Afro
Tenho muita vontade de sambar
Porque o Afro é de arrasar

Que projeto bacaninha
Esse Afro vicia
Tomara que dure todo ano
Saio daqui pro meu móvel
E fico bem esnobe

Alunos:   Daniel Romualdo
     André Luiz
     Washington
     Ives Romero


Tô bem na parada
A professora bota pra escrever
Chego lá em casa  todos pedem para ler
Tudo dando certo,mais estou esperto
Não posso parar de aprender.
Sempre tem aquela parte bem especial
Pra ficar na média
Com uma nota bem legal
Ver ler comigo,isso não e difícil
Logo agora que estou chegando no final
Morro de vontade de aprender mais
Não sei quanto tempo mais posso ficar
Se vc quer caminhar tem que aprender
Já pensei e sei o que devo fazer

O jeito é dar uma ajudinha pra você
O jeito é dar uma ajuda pra você
Se você quer aprender a gente ensina
Afrodescendência pra você


O jeito é dar uma ajudinha pra você
O jeito é dar uma ajuda pra você
Se você quer aprender a gente ensina
Afrodescendência pra você

Alunas:   Edna dos Santos
             Renally Barbosa
       Maria Isabel
               Francinalva Leite


Estamos de volta e com força total...


Tivemos o nosso primeiro dia de aula e foi incrível, muitos alunos do ano passado decidiram continuar no projeto e  muitos novatos quiseram fazer parte dessa nova fase que estamos vivendo. Nosso primeiro dia de aula foi super animado, na primeira dinâmica os alunos se integração enquanto grupo. Em uma folha eles tiveram que responder a perguntas como O que eu mais gosto de fazer? O que menos gosto de fazer? Uma qualidade minha é... Um defeito meu é... e Qual profissão desejo exercer, depois tiveram que adivinhar que era quem, o que proporcionou um clima de descontração e facilitou um primeiro contato entre o grupo e aula seguiu de maneira minada e a dinâmica envolvendo diferentes ritmos musicais fez a turma se soltar e perceber os diferentes ritmos, estilos e tipos de músicas.

Esse semestre planejamos trabalhar temáticas. Em nosso primeiro módulo vamos a bordar a temática: samba um ritmo brasileiro e vamos trabalhar a música em sala de aula, como produção final a turma irá produzir uma paródia, finalizado esse módulo partimos para a temática: a beleza negra e a mídia, discutindo gêneros textuais e literários que tratem dessa temática, pedindo para que os alunos produzam um artigo de opinião sobre esse assunto. Finalizando o semestre trabalharemos a temática: quilombos ontem e hoje, como caminho para discussão dessa temática vamos ler os cordéis de Antonio Héliton de Santana, artista nascido em Santa Rita na Paraíba e hoje residente em João Pessoa.

Não vai faltar o que fazer nesse semestre e esperamos que dê tempo realizar todas as atividades planejadas... Estamos de volta e com força total.

Ah faltou dizer uma coisa, com a saída dos professores José de Sousa e Paula Alves contamos a partir de agora com duas novas professoras Veronica Fernandes e Samily Almeida que estão empolgadíssimas em fazer parte dessa luta diária por uma educação democrática e que desenvolva nos alunos habilidades necessárias para a atuação efetiva na vida social.

E sabe por que eles escolheram fazer parte do Literatura e afrodescendência? 


"Eu escolhi esse curso porque achei interessante a apresentação (no dia da divulgação) e o conteúdo que será apresentado." -Washington


"Escolhi esse curso pois adoro o tema e as professoras,elas ensinam muito bem." - Viviane Cabral


"Escolhi esse curso por querer aprender um pouco mais sobre literatura e me interessar um pouco mais sobre textos e acho que esse curso vai contribuir muito para isso acontecer. Minhas expectativas é sair desse curso sabendo e aprendendo mais com tudo isso que estão nos oferecendo." - Rayonara


"Eu escolhi este curso porque foi o que mais me chamou a atenção, e por não ter concluído o último curso eu estou de volta para ter novamente essa experiência que põe em evidência a vida dos meus antepassados. Espero que ao terminar o curso eu possa trazer algo para minha vida e depois levar esse conhecimento a outras pessoas."- Weliton do Nascimento


“Eu escolhi esse projeto porque eu achei muito interessante e curioso, e gostei dos professores.” - Daniel Romualdo

“Eu escolhi esse curso porque no ano passado eu vim para a mostra pedagógica e gostei do projeto, espero que eu possa aprender mais sobre a cultura  afrodescendência.”-  Amanda Ferreira

“Escolhi o curso porque eu me interessei pela história afro-brasileira e me atraiu pelo modo de ser representado. Minha expectativa é imensa porque é a segunda vez que tenho oportunidade de fazer parte de um curso. O primeiro foi de Espanhol e agora o de afrodescendência.”- Geofry

“Espero que possa aprender novas coisas sobre os povos afro-brasileiros, também com a língua e a literatura e eu escolhi esse curso porque é interessante.”- Cintia Raquel




Estamos prontos para fazer a diferença!